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O que queremos?

 

Queremos UNIR ESFORÇOS de todos os dirigentes, associados, profissionais e apoiantes da Quercus e ser a voz activa dos cidadãos, por um bem comum precioso, que não tem voz: a nossa casa comum.

Queremos ter um papel activo junto do poder local, nacional e – com ajuda dos nossos parceiros - também europeu, nas políticas territoriais e sectoriais com impacte no Ambiente.

Queremos ter um papel activo nas políticas territoriais e sectoriais, com uma visão centrada no correcto ordenamento do território e nas pessoas, não esquecendo que em 2015 quase 50% da população vive em cidades e não existe, de uma forma geral, uma visão integrada do Homem no Ambiente.

Queremos ser capazes de analisar, refletir e trabalhar em conjunto, ser capazes de discutir opções para o futuro, perspectivar rotas, melhorar a nossa VISÃO E ATUAÇÃO ESTRATÉGICA enquanto Associação de âmbito e desígnio nacionais.

Queremos mais associados para intervir e responder aos desafios que afligem grande parte do planeta: degradação do solo, perda de biodiversidade, danos provocados pela introdução de espécies exóticas, degradação da floresta, risco acrescido e propagação rápida de fogos, poluição do ar, escoamento superficial de adubos e herbicidas de síntese, toxicidade associada a minas, resíduos tóxicos industriais, organismos geneticamente modificados, escassez e poluição da água, efeitos das alterações climáticas, degradação dos oceanos e ecossistemas marinhos, e aumento insustentável do consumo de recursos e da pegada ecológica.

Queremos DAR CONTINUIDADE ao trabalho realizado e às decisões do Congresso de 2010, de melhoria do Regulamento Interno, de fortalecimento de mecanismos de comunicação e decisão participada, de melhor comunicação entre a Direcção, Núcleos Regionais e Grupos de Trabalho, de fortalecimento da coesão interna, de maior profissionalismo na gestão financeira, de prevenção de todo e qualquer conflito de interesse.

Queremos que a Quercus continue a ser uma escola de formação de novos dirigentes associativos, e que esta se faça essencialmente pela inclusão de novos voluntários nos trabalhos dos vários Núcleos Regionais, que possam posteriormente desempenhar outras funções na sociedade, mantendo sempre uma ligação à Associação, de aconselhamento e de formação.

Queremos ser capazes de integrar eficazmente os contributos de voluntários, melhorando a nossa própria formação, capacidade de acolhimento e de gestão de VOLUNTÁRIOS.

Queremos que a Quercus seja uma referência na EDUCAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO dos mais novos e que estes adquiram competências válidas de cidadania ativa e participação cívica na sociedade global.

Queremos e temos a obrigação ética de sermos TRANSPARENTES, o que significa sermos claros, abertos e honestos.

Queremos PRESTAR CONTAS, do trabalho realizado, junto dos nossos associados e cidadãos em geral, através da presença em reuniões no Conselho de Representantes, em reuniões com os Núcleos Regionais, com os Grupos de Trabalho; e reuniões abertas com os sócios e a população.

Querermos APOIAR, VALORIZAR e APOSTAR na continuidade do enorme trabalho que tem sido realizado por todos os associados nas diferentes estruturas regionais e nacionais.

Queremos uma Quercus forte, com GRUPOS de TRABALHO dinâmicos, abertos aos sócios, a trabalhar de acordo com as suas competências e tecnicamente bem preparados.

Queremos ter a CORAGEM e o COMPROMISSO em denunciar o que realmente de negativo está a ser feito em algumas empresas e autarquias, assim como no poder central, mesmo nos projetos que nos são apresentados como sustentáveis.

Queremos que exista a consciência que o novo MODELO de DESENVOLVIMENTO do planeta não se faz dizendo e que a mudança trás frequentemente consigo problemas não antecipados, a par dos benefícios previstos.

Queremos que a Quercus continue a ter uma VOZ ATIVA e INTERVENTIVA na sociedade portuguesa, na denúncia da má administração pública, no desrespeito das leis e na impunidade dos poderosos, com ousadia, coragem e criatividade. Sabemos que o sensacionalismo não combina com o ambientalismo ético e credível, mas por vezes precisamos de dar o alerta, sem desmobilizar os cidadãos. Iremos continuar a dar visibilidade e o nosso apoio às iniciativas, empresas e projetos que realmente fazem a diferença, mas não iremos apelidar de sustentável aquilo que não o é.

Queremos RESPONDER AOS DESAFIOS INTERNOS da Associação, nomeadamente: o seu enfraquecimento em número de sócios ativos; a falta de meios dos Núcleos Regionais; os conflitos de interesses que infelizmente existem; a motivação dos colaboradores profissionais, sempre no cumprimento dos Estatutos, do Regulamento Interno e da Declaração de Princípios.

Queremos promover a coexistência entre dois tipos de abordagens de GOVERNANÇA, de forma a que exista um equilíbrio entre as decisões estruturais a curto e a longo prazo. Uma gestão com uma abordagem de baixo para cima, ouvindo e incorporando os contributos dos associados, dos Núcleos Regionais, dos Colaboradores profissionais e dos Grupos de Trabalho. Mas também uma abordagem de cima para baixo, onde a Direção Nacional toma decisões no âmbito das suas competências e que dizem respeito a toda a Associação no sentido, de por um lado de a fortalecer, e por outro de a melhorar a longo prazo.

Queremos que os PROCESSOS de DECISÃO na sociedade sejam baseados em juízos seguros e fundamentados, tendo em conta os custos de oportunidade (a escolha de uma determinada opção exclui os retornos dos benefícios que outras opções diferentes poderiam proporcionar). Por exemplo, quando comparamos os custos elevados de despoluição da exploração de recursos minerais, que todos temos de suportar enquanto contribuintes, com os escassos lucros públicos obtidos, e onde a maior parte dos mesmos são destinados a poucas pessoas, admitimos que o país teria beneficiado a longo prazo, se nunca se tivesse explorado esses recursos minerais. O mesmo se pode passar com a exploração dos recursos energéticos não renováveis, muitas vezes anunciados como uma tábua de salvação para a economia nacional.

Queremos SER RESPONSÁVEIS pela acção e não pela inacção. Não vamos negar ou minimizar a responsabilidade, de forma a que alguns interesses estabelecidos, que a curto prazo parecem favoráveis à Quercus no seu conjunto, vão ser prejudiciais aos interesses da Associação como um todo, a médio e a longo prazo.

Porque não estamos sozinhos, nem devemos atuar isolados, queremos que a Quercus mantenha e aumente as PARCERIAS ACTIVAS com as principais ONGs nacionais e internacionais.

Finalmente, e porque TODOS SOMOS POUCOS, queremos trabalhar para que a QUERCUS na sua diversidade de indivíduos, de projetos, de áreas temáticas e de regiões abrangidas, se torne, mais do que uma Associação, uma COMUNIDADE forte, solidária e coesa.

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